Também identificada pela expressão "lâmpada de Drummond" e, na língua inglesa, "limelight", a lâmpada oxídrica foi bastante utilizada em grande parte do século XIX, e tem como principal caracterísitica a produção de uma luz intensa e branca. Essencialmente, a lâmpada oxídrica é um maçarico alimentado por oxigênio e hidrogênio (ou, alternativamente, álcool, ou éter), em que a chama é direcionada contra um bastão de óxido de metal (mais comumente, óxido de cálcio - cal). O fenômeno físico em questão é a termoluminescência - o espectro de emissão em altas temperaturas é caracterizado por comprimentos de onda mais curtos, o que resulta num tom predominantemente branco.
O desenvolvimento da lâmpada oxídrica é atribuída a Thomas Drummond (1797-1840)[1], que, mediante vários aperfeiçoamentos, permitiu que a mesma tivesse diversas aplicações - lanternas de projeção, iluminação em teatros, iluminação a grandes distâncias (faróis)[2], bem como em experimentos científicos (por exemplo no famoso experimento de medição de velocidade da luz, da roda dentada de Fizeau, de 1849). Na Inglaterra do século XIX o uso da lâmpada oxídrica era tão presente em teatros, que a expressão idiomática "to be in the limelight" foi criada no Inglês (e até hoje é usada), com o significado "estar no centro da atenção".