História

Máquinas e modelos de ondas começaram a aparecer em salas de aula de ciência, na Europa e Estados Unidos, no meio do século XIX[1]. Elas eram usadas para demonstrar os princípios de ondas, tão centrais para a compreensão do que hoje denominamos “física clássica”, que englobava temas tão diversos quanto acústica, calor, luz eletricidade e magnetismo, e que podiam ser explicados em termos de fenômenos ondulatórios de naturezas diferentes. Em decorrência de esta ser uma visão prevalente acerca dos fenômenos físicos naquela época, a acústica costumava ser o primeiro tópico a ser apresentado aos estudantes. No início do século XX descobertas importantes (como das partículas atômicas e sub-atômicas e a quantização da energia) trouxeram a convicção de que fenômenos naturais não poderiam ser explicados somente em termos de fenômenos ondulatórios. A partir de então, as máquinas de ondas gradualmente começaram a desaparecer das aulas de ciência.

Bibliografia e Referências

1. Smithsonian National Museum of American History - The Science Teaching Collection
(americanhistory.si.edu/science).
Veja, em particular, Wave Machines.

2. Thomas B. Greenslade, Jr., Instruments for Natural Philosophy, Kenyon College.
Veja, em particular, Snell and Powell's Wave Machines
(http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Oscillations_and_Waves/Wave_machine_Snell/Wave_Machine_Snell.html).

voltando à página inicial